O meu tropinha

Como já vem sido hábito, corto o cabelo do Xavier à máquina, com o pente quatro.

Esta terça-feira, voltámos à minha cabeleireira para esta lhe cortar o cabelo mas, como ainda tenho os agrafos nos três cortes [de resto tudo óptimo… estou pronta para outra!], levámos o Papá J. connosco para ajudar, o que ainda foi pior devido ao miminho pelo papá ser mais do que muito e, o que costuma ser pacifico, resultou num grande berreiro /o:

Aquando do corte, a cabeleireira apercebeu-se que o Xavier estava com o couro cabeludo muito seco que fez com que ele ganhasse crostas, que podem levar a peladas.

Isto porque eu, a Dona Mamã Limpeza, não consigo deixar de dar-lhe banho todos os dias, o que é totalmente desaconselhado porque seca demasiado a pele [o que com ajuda da linha para peles atópicas da A-Derma ainda vou controlando] e o couro cabeludo que, precisa de, pelo menos, 48 horas para secar totalmente, como tal o cabelo só deveria ser lavado dia sim, dia não.

Assim, para que pudesse extrair-lhe as crostas com óleo de amêndoas doces, aproveitámos e, em vez do usual pente quatro, cortámos com o pente um.

No entanto, já tenho marcada uma consulta de dermatologia, com o Dr. Osvaldo Correia, na Epidermis.


Pessoalmente, adoro-o vê-lo de cabelo RAPADINHO e como ele transpira imenso, é a solução ideal.

Entretanto, quando a minha mãe o viu, só faltou me bater… “o que fizeste ao menino?!? ...coitadinho!”

A minha sogra, além de detestar ver o neto com o cabelo rapado, estando ele tão curto, vai-lhe dar um chilique, de certeza…!

Para agravar a situação, o seu filho mais novo casará no próximo domingo por isso já estou a imaginar o que ela me irá dizer, logo à noite, quando vir o neto: “Bem podias ter esperado pela próxima semana e rapavas-lhe o cabelo depois do casamento!”

Whatever… e eu que ligo muito ao que os outros dizem e, principalmente, a casamentos e a regras de boa etiqueta [ou não fôssemos os três de calça de ganga], nem vou dormir de noite (o;

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