Consulta com o otorrinolaringologista

E mais de dois meses decorridos, e antes que volte a esquecer-me, fica o relato da consulta, com o otorrino do dia 23 de Dezembro.

Dentro do consultório, e depois das perguntas da praxe por parte do médico, este pediu ao papá para se sentar numa cadeira, toda xpto, e colocar no seu regaço o Xavier.

Prometeu-lhe um chupa [como se ele soubesse o que isso é!] caso ele se portasse bem.

Dissemos-lhe que não era necessário negociar com guloseimas, visto ele ser um excelente freguês para qualquer médico, que deixa sempre ser consultado com tranquilidade.

E assim foi: ouvidos, garganta e nariz [com direito a ter uma enorme pinça enfiada em quase tudo o que era buraco] devidamente inspeccionados e, como estava, foi como permaneceu, no colo do pai bem sossegado.

Depois disse-lhe que a pediatra não achava necessário fazer a consulta com a especialidade de otorrinolaringologia, mas que mesmo assim, e devido às crises constantes de tosse, resolvemos fazê-lo.

A título de brincadeira até disse que preferia ouvir que deveria arranjar uma ocupação, tipo croché, porque estava a preocupar-me excessivamente.

Não foram bem estas palavras ouvidas mas parecidas, ou seja, o Xavier não tem qualquer problema!

Tudo irá NORMALIZAR com o seu crescimento e consequente amadurecimento das vias respiratórias, que neste momento são muito finas, moles e mais horizontais do que o normal, o que faz com que entupam com mais facilidade.

Fiquei obviamente feliz com o que ouvi e um tanto aliviada mas a realidade é que o desgaste começa a exercer pressão.

Resta-nos esperar pelo Verão, porque no que toca à Primavera e à existência de 4 estações, não me quer parecer que, na pratica, se venha a verificar.