Pronta para outra

Na passada sexta-feira fui internada no Hospital Privado da Boavista (leia-se hotel - bendito seguro de saúde!), no Porto.

Internamento feito, indicações recebidas como preparar-me para a CPRE e, por voltas das 14,30h, lá fui eu para o bloco cegueta (sem lentes de contacto) e tendo como toilette uma daquelas batas horrendas, que são abertas atrás e, que fazem parecer que estamos internados num manicómio.

Chegada ao bloco, tinha à minha espera uma equipa de 9 pessoas que foram conversando comigo e pondo-me em posição para iniciarmos a intervenção.

Entretanto, a Dra. F. (anestesista) conversava comigo sobre banalidades quando comecei a ouvi-la muito lá longe… a anestesia começava a fazer efeito.

Acordo completamente grogue (e a chorar - disse-me o Papá J. já que não me recordo) e após alguns minutos sou transportada para o recobro onde permaneço uma hora.

Volto ao meu quarto, onde tinha à minha espera o (meu querido) Papá J. que me informa que tudo havia corrido muito bem!

Limparam-me o canal por via endoscópica (just in case) mas a maldita pedra, que me causou dores por tanto tempo, já lá não estava!

Bem que eu suspeitei disto porque houveram dois dias que me esqueci de tomar o tramal a horas e não tive dores… o pânico de voltar a ter dores eram tanto que andei a camuflar os sintomas que já não existiam.

Este já seria o procedimento normal e caso a pedra não saísse teriam que me fazer um corte lateral para a removerem.

Permaneci no hospital em jejum por mais 24 horas para ser vigiada e, após aceitar leves alimentos no estômago, o Dr. M. deu-me alta com indicação para procurar o meu gastroenterologista para retirarem a vesícula e assim evitar que outras pedras voltem a deslocarem-se.

Mas só pensarei nisto depois das férias porque até lá vou descansar um pouco de tudo isto visto andar enfastiada de hospitais.

Foi bom voltar a casa, e essencialmente voltar, para junto daquele ser maravilhoso, que é o meu filho (tu também Papá J. ;o) porque sem sombra de dúvida (e apesar das dores que tive) foi o que mais me custou: ficar longe do Xavier!

E hoje ao ligar o pc sou deslumbrada por tantos votos de melhoras que nem encontro palavras que possam agradecer todo o vosso carinho…

O meu humilde MUITO OBRIGADA a todos os que deixaram aqui uma mensagem e que, quer por telefone e/ ou sms, me apoiaram tornando este momento menos penoso.